quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A Rainha Vermelha_ Victoria Aveyard



Sipnose Oficial 


O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada com poderes.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.

Uma sociedade dividida pelo sangue
Um jogo definido pelo poder

Minha grande paixão por super heróis e super heroínas me fez amar ler A Rainha Vermelha.
Imagine uma mistura de distopia, romance, poderes e revolução - tudo isso num livro só. 

Normalmente, nas distopias, pessoas são separadas por castas, posições sociais e etc. Mas no mundo de Mary Barrow, as pessoas são separadas pelo sangue - Existem os vermelhos e os prateados.
Não somos iguais e jamais seremos.
Os de sangue vermelho são pessoas comuns, que acabam sendo oprimidas pelos nobres de sangue prateado. E tudo isso, porque os prateados não só tem o sangue de uma cor diferente, mas por que também possuem poderes. Nada de poderes sobrenaturais, não.  São poderes carregados no sangue.
Na verdade, no livro inteiro não há uma explicação para isso, não há uma explicação direta sobre como isso veio a acontecer. O que se deixa bem claro é: isso os torna diferentes e influência a vida de todos!.

Mary e sua família são vermelhos, e vivem nas Palafitas. Com seu pai, um ex-soldado que carrega as marcas da guerra, sua mãe e sua irmã mais nova - Gisa - que trabalha para os prateados (é só para isso que eles servem).
Mas a maior preocupação de Mary e seu melhor amigo – Kilorn Warren - é o Recrutamento, para assim como seus irmãos,  ir guerrear nas linhas de frente - morte na certa.
Meu  décimo  oitavo  aniversário  está  chegando  e,  com  ele,  o recrutamento. Não tenho formação profissional nem emprego, de modo que acabarei na guerra com outros desocupados.
Mas tudo muda quando Mary é chamada 'misteriosamente' para trabalhar no castelo. Se livrando do Recrutamento, mas tendo de encarar as pessoas que ela mais odeia: Os prateados.
A rainha vermelha. Até que soa bem.
Enquanto isso, alguns vermelhos rebeldes não aguentam mais ficar debaixo do poder dos prateados, e apesar de serem muito fracos, perto dos poderosos prateados, os vermelhos lutarão pelo que querem. Mare colocará príncipe contra príncipe numa batalha fatal! 

VERMELHO COMO A AURORA

Mare descobrirá muito sobre ela mesma e sobre seu potencial. Ela descobrirá que também tem poderes, mesmo sendo uma vermelha. O que é quase impossível.

A história não dá muita atenção ao romance - sendo citado poucas vezes - fazendo com que a história foque na reviravolta e nas ações. Mare não deixa de focar no que ela realmente deve fazer, ao invés de ficar dividida por um rapaz. Não, isso não acontece. E isso me agradou demasiadamente. 

Em certos momentos, eu tentei prever o que aconteceria, simplesmente por que eu pensava: "Isso sempre acontece nos livros de distopia". Em certas ocasiões minhas previsões se tornaram verídicas, mas na maioria, a história me surpreendeu muito. 

Um livro que eu super recomendo. No inicio não fiquei muito animada (me perdoem por isso) eu achei muito parecido com outros livros que eu já tinha lido. Mas não demorou muito para mim mudar totalmente de ideia, com a reviravolta da história e as surpresas que me fizeram ficar, tipo: Oh My God!!
O livro tem muitas surpresas e nas partes de ação a escritora arrasou! Muito bom. 

Vai gostar quem gosta: Como eu citei anteriormente, gostei do fato dos prateados terem poderes 
(isso dá um Up! na história). E quem gosta de uma boa distopia também, é claro. 



Geeks!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Emma_ Jane Austen (Romance)


Eu sou uma grande amante dos livros de Jane Austen, e depois de ler o clássico: Orgulho e Preconceito, eu decidi ler todos os livros dela. Por isso, meu próximo passo foi: Emma.

Emma é um livro muito bom! Assim como Orgulho e Preconceito, ele tem essa literatura clássica, e é um livro com uma leitura muito agradável e engraçada.

“É possível ficar totalmente sem dançar. São conhecidos vários casos de jovens que passaram meses e meses sucessivos sem ir a qualquer espécie de baile, e não sofreram nenhum dano na mente ou no corpo. Mas uma que se começa, quando se sente a felicidade de rodopiar, nem que seja só um pouquinho... Seria muito difícil não desejar mais”.
 
Sipnose Oficial: 

Ao comentar sobre Emma Woodhouse, Jane Austen brincou com seus leitores ao dizer que Emma é o tipo de 'heroína que ninguém além dela própria iria gostar muito'. Entretanto, ela é irresistível, dona de uma personalidade singular e capaz de despertar no leitor o amor e ódio ao mesmo tempo.

Emma é profunda, talvez por isso seja a única personagem dos seis livros publicados de Austen, cujo próprio nome é também o título da obra. O livro é um ótimo exemplo de sagacidade e ironia, típicos da escrita de Jane Austen, e é considerado por muitos seu romance mais elaborado. A habilidade que a escritora teve em demonstrar os diversos aspectos da natureza humana de forma bastante realista e afetuosa eleva esta obra a uma sátira brilhante.



Emma Woodhouse é uma jovem bonita, mimada e muito rica que gosta de bancar o cupido – com sua última tentativa bem sucedida: Miss Taylor e Mr Weston.  Apesar disso, Emma não tem o mínimo desejo de se casar, e é apoiada pelo pai – Mr Woodhouse - que detesta casamentos. O pai de Emma tem uma personalidade bem diferente e que marca muito o personagem - Ele tem horror a doenças e faz de tudo para proteger a ele, a filha e a todos a seu redor.
Emma mora com seu pai, e sempre é visitada pelo galante cavalheiro, Sr Klingtley. Um grande amigo da família e quase um irmão para ela.
Certo dia, Emma conhece a jovem que vem a se tornar sua melhor amiga: Miss Smith. Uma jovem orfã doce e delicada, sem herança e um nome de família. Emma decide ajuda-la a se tornar uma dama. E tenta, com várias tentativas, arrumar um marido a Miss Smith – Um marido bom e rico. Todos seus planos parecem dar certo quando o belo Sr Elton aparece e é conquistado pela doce Smith. 
Quando o enteado de sua melhor amiga chega – Frank Churchill – Emma sente algo estranho para ela. Seu coração parece acelerar e ela sente-se extremamente ansiosa.
Mas o que Emma não percebe, é que seu grande amor, pode estar bem na sua frente, e pensar em perdê-lo não é uma ideia encantadora.
“Eu certamente devo estar apaixonada” pensava ela. “Esta sensação de letargia, desânimo, estupidez, essa falta de vontade de sentar e me ocupar, esse sentimento de que tudo é sombrio e insípido nesta casa! Devo estar apaixonada! Eu seria a criatura mais estranha do mundo se não estivesse...”.
Emma se sente frustrada por estar amando. Não era algo que estava em seus planos. Seu trabalho era ajudar outros a casar e não ela!
“Dizem que todos amam pelo menos uma vez na vida, e devo deixar que esse amor se acabe naturalmente”.


Emma tem uma personalidade um pouco orgulhosa e em certas ocasiões isso me incomodou um pouco. Mas quando terminei o livro, notei que aquele jeito dela era apenas influência dos costumes da época. Era assim que as pessoas agiam e era daquele modo que as pessoas pensavam.

Gostei muito do final e tive várias surpresas no decorrer do livro. Também ri muito com algumas trapalhadas de Emma, e em certas ocasiões me senti triste com ela.

(Obs: Há uma minissérie baseada no livro, e um filme( com Gwyneth Paltrow). Quem quiser ler e dar uma olhada na série e no filme...)

Vai gostar quem gosta de:

Romances clássicos. Para quem leu Orgulho e Preconceito e amou (como eu), deve também ler esse lindo clássico.

Geeks!