terça-feira, 23 de junho de 2015

Análise: A Herdeira – Kiera Cass ( A Seleção – livro 4)



Obs: se você ainda não leu A Herdeira, o texto abaixo contém spoilers!


Comecei a ler esse livro imaginando que encontraria um pouco da América e do Maxon, novamente. Aquele verdadeiro romance, respeito e etc... Mas, nossa querida Kiera Cass, com certeza, nos deu uma nova história. Uma nova Seleção!
Desta vez, contada pela filha de Maxon e América, sua filha mais velha, a herdeira do trono de Illéa.
Eadlyn Schereave terá de escolher – entre 35 pretendentes – o seu futuro marido.
Algo que notei, é que assim como América, Eadlyn não é nem um pouco fã da Seleção. Na verdade, pra ela a ideia de se casar é loucura.
Eadlyn, tem uma personalidade bem diferente de seus pais. Para quem ama América e Maxon, logo percebe que Eadlyn é um pouco difícil de lidar. Na verdade, as vezes ela chega a ser irritante.
Como ela será a Rainha, Eadlyn foi criada de um modo que a faz acreditar que ninguém é mais poderosa que ela.
' Nenhuma pessoa é tão poderosa quanto você ' - Ela repete pra si mesma.
Isso a faz ser egoísta, orgulhosa e as vezes, mimada.
Acho que faltou um pouco de ' romance fofo' em A Herdeira. Acho que a Kiera devia ter parado na Escolha, e pronto, acabou.

Kiera Cass conseguiu passar a imagem da Eadlyn muito bem. Ela nos faz sentir um pouco de raiva dela, em certas situações. Nos faz ficar irritada com ela! Mas ao mesmo tempo chega a ser engraçado.
Também achei Eadlyn muiiito pra frente! Tipo, ela usa o Kile, quando ele quer conversar... ela quer outra coisa. Aff..
Afinal, é uma história de princesa! Cadê aquele romance? Para nossa salvação, ela parece mudar no final. Parece que finalmente ela vai tomar vergonha na cara.
No final das contas, tudo isso é culpa da América e do Maxon que mimaram ela. Eles deviam dar uns castigos para ela.
Houve mais romance na história do Ahren do que na dela. Se a Kiera tivesse escrito um romance baseado nele, ia ser mais bonito.
Apesar de tudo isso, eu percebi que a Eadlyn apenas tinha medo. E que a forma que ela lida com as coisas, é a única maneira que ela conhece. Ela foi criada assim!
Eu realmente amo A Seleção. Talvez, Kiera realmente quisesse passar essa impressão da Eadlyn. Fazer a gente não gostar dela, e depois gostar... Bom, o jeito é esperar pelo segundo livro. Mas, pra mim, faltou romance.

E os 35 Selecionados?

De início, fiquei surpresa ao saber que um dos Selecionados – Henri - não fala a mesma língua que Eadlyn, e que o seu interprete o acompanha para todos os lados – Erick.
No começo, nenhum me impressionou em especial. Mas achava o Hale fofo – um rapaz gentil e que gosta de moda.
Agora, que terminei o livro, tenho um novo preferido: Henri. Mas, na minha opinião, é bem difícil ela ficar com ele, por causa da dificuldade de comunicação.
Tem também o tradutor, Erick. Tá certo que ele não faz parte dos Selecionados. Mas eu gosto bastante dele. E quem sabe o que a Kiera reserva?
O meu terceiro preferido, é Hale.
Mas, no final das contas, acho que ela ficará com Kile – seu amigo de infância.
O que eu não gosto nele, é que ele deixa a Eadlyn usá-lo.
Já o Ian é muito estranho. Desconfio que ele seja um rebelde ou algo assim.
Eu fiquei muito curiosa pra descobrir como a América e o Maxon estariam, nesse livro. É lindo descobrir que o amor deles não esfriou! Eadlyn diz que seu pai vive paquerando sua mãe! Eles ainda vivem um conto de fadas, ainda se amam!  E o modo como se olham.... É lindo! Foi o que eu realmente gostei. Apesar, de eu não ter conseguido imaginar a América com aquela idade.
Nenhum livro se compara com a Seleção de Maxon. Kiera Cass estava inspirada quando escreveu A Seleção. (risos) Essa é a verdade.
E qual a opinião de vocês? Gostaram? Eu achei bom. Nem ruim, nem espetacular.
Por favor, dêem sua opinião!


Valeu, Geeks!